O racismo pode apagar trajetórias de pessoas negras que romperam barreiras. Por isso, o organizador e coautor do livro Tebas: um negro arquiteto na São Paulo escravocrata" (2018), Abílio. Teve a ideia de realizar passeios noturnos mostrando as marcas deste grande arquiteto na cidade. Joaquim Pinto de Oliveira, mais conhecido como Tebas, um dos mais talentosos arquitetos de São Paulo do século XVIII era um homem negro, conseguiu a alforria apenas com quase 60 anos. Livre, Tebas continuou a trabalhar na área da construção, morreu aos 90 anos. No ano 2020 foi inaugurado uma estátua em homenagem a Tebas, localizada na Praça Clóvis Beviláqua, face leste da Praça da Sé, no centro da cidade, a escultura foi projetada e desenvolvida pelo artista plástico Lumumba Afroindígena e pela arquiteta Francine Moura.